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Acho que a primeira resposta a essa pergunta deve ser, quando se está feliz com as escolhas feitas. Embora não seja a melhor resposta do mundo. É claro que a própria pergunta pode ser alvo de trocadilhos e algumas exceções. Como, por exemplo, posso dizer que estou no caminho certo, pois sigo as instruções do GPS… Ou, sei que estou no caminho certo, porque não existe outro; E até, sou feliz com a infelicidade alheia ou fazendo o mal (espero não conhecer esse tipo de gente).

Para ser feliz, o que é preciso? E, talvez, seja essa a pergunta mais importante. Talvez, nem tanto a felicidade, quanto a busca por ela, e o que você é ou não capaz de fazer para alcançá-la, deve ser considerado. Afinal, vale ser feliz quando todos à sua volta não são? Até que ponto isso não é estar se enganando?

São cada vez mais indagações e detalhes a serem pensados, ignorados muitas vezes nas perguntas que, em um primeiro momento, parecem simples. Também não podemos levar a vida questionando tudo e todos à todo momento e nos mínimos detalhes, podemos? Provavelmente levaria à loucura e certamente desastres e estagnações, assim como seguir fiel e cegamente algumas diretrizes e ordens já provaram ter resultados assustadores e catastróficos.

Então, algumas certezas e generalizações na vida não podem faltar. O caminho que acho certo é aquele que eu possa buscar a felicidade e achá-la, mas sem que para isso prejudique outra pessoa e a mim mesmo. Que seja um caminho que eu possa me divertir, mesmo que haja dificuldades e frustrações momentâneas. Ter medo de errar é uma coisa, não tentar é outra. Isso pode até soar como clichês e até são, pois de certo modo clichês exalam obviedade e simplificações. Não quer dizer que só por isso deva ser ignorado. Se são óbvios, por que tão difícil de perceber em certos momentos? Nem a vida deva ser vista como um grande ciclo de clichês.

A racionalidade nem sempre se aplica nesses momentos. Os sentimentos e vontades interferem nas reações e decisões, para o bem ou para o mal, também não existe apenas caminhos imutáveis e decisões irrevogáveis. Às vezes, podemos voltar e tentar de novo, fazer diferente, buscar outro rumo.

Confesso que eu fiz escolhas que muita gente não entendeu, mas que fazem muito sentido para mim. Claro que não foram decisões fáceis, quer dizer, algumas foram, mas que com certeza tiveram impactos significativos. Mas estou confiante nesse caminho, no momento animado com o trajeto. Mesmo que seja aterrorizador pensar nos obstáculos. Saber dosar entre sentimentos, vontades, racionalidades e objetivos e tentar ser equilibrado, em alguns momentos são válidos. Exageros contínuos e constantes são altamente prejudiciais. Talvez, devemos aprender a lidar com as escolhas, pois cada escolha também significa um abandono, ir atrás de um objetivo te impede de ir atrás de outros, mas não ir atrás, ou pior, não ter nenhum objetivo te impede de viver e ser feliz. A não ser por obra do acaso, e atualmente, não dá para contar apenas com a sorte.