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Como definir se você é capaz de algo? Se tem “o que é preciso”? Você já parou para pensar nisso? Por que você faz alguma coisa? Você é bom? E o mais importante: Você gosta do que faz?

Não vou aqui discutir sobre a questão de ideologias, crenças, filosofia ou histórias pessoais… cada um tem sua e é um ser único por isso. E, mesmo o pior dos pessimistas acredita (ou deve acreditar) que sua forma de pensar é o melhor! (Paradoxos a parte, a ideia é uma breve reflexão).

 

 

 

Uma série de motivos nos levam a escolher um caminho, e por alguns momentos parecem que não existe outra saída e que estamos em uma estrada sem volta. Nem paramos para pensar sobre se é isso mesmo que queremos ou realmente apreciarmos a paisagem. O caminho fica sendo o objetivo em si.

Não que isso seja ruim, o lema de muitos é carpe diem: “aproveitar o momento”, “viver o dia”, “aproveitar/colher o dia”… já que o amanhã não existe e nunca se sabe o que vai acontecer.

 

 

 

 

O problema é quando se pensa que não existe mais alternativas, que é isso e nada mais.

O que vemos como certo e correto, pode não estar muito bem focado ou nítido.

 

 

 

 

Existem muitas formas de se atingir seu objetivo, mas os caminhos são múltiplos. E a competência depende de aprendizado, treino, habilidade, atualização, vontade, informação. Muita coisa, independente do conhecimento requer prática, e muitas outras coisas são bem mais fáceis quando existe um aprendizado e um conhecimento teórico prévio. Conhecer a si é o primeiro passo para saber quais são suas capacidades e limites.

Quando se sabe o que se quer é muito mais fácil ir atrás.

 

 

 

Bom, para aproveitar mais um clichê: “A propaganda é a alma do negócio”…

Hoje, infelizmente, não basta ser o melhor, o esforçado e dedicado. A divulgação também é importante. Ser político também.

Mostrar-se para o mundo é bem difícil para certas pessoas, mas há momentos em que é preciso e outros nem tanto.

 

 

Saber negociar, entender as implicações e consequências e agir, ou melhor, saber agir podem fazer a diferença. Não significa que você deve se corromper para atingir seus objetivos.

Deve ser levado em conta também que se você for muito bom naquilo que faz, e se gostar do que faz o trabalho fica mais fácil, você busca se atualizar (não é uma tortura cada novo aprendizado), você até fica feliz (pelo menos, às vezes) e o reconhecimento logo vem. Pelo menos, de quem entende do assunto.

Buscar a fama apenas pela fama é algo passageiro, vazio. E será que é realmente sucesso? Torna uma pessoa melhor?


 

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Existem pessoas que não tentam nada por medo do… Sucesso! Isso mesmo, elas não tem medo de falhar ou de errar, ou talvez tenham muito medo disso também, mas há pessoas que tem medo de conseguir justamente tudo aquilo que se propôs a fazer e tentar na vida. Pode parecer estranho, mas o sucesso pode significar dedicação, confiança, determinação, realização pessoal, felicidade, e tantas outras coisas que são mais ou menos subjetivas e que dependem da percepção alheia ao indivíduo de “sucesso”.

Reconhecimento, talvez, seja o que muitos lembram quando se fala em sucesso. E isso consome energia, tempo, cuidados e mais dedicação e determinação para se manter o status. Igualmente, ou até mais trabalhoso, que atingir o sucesso é manter seu nível por longos períodos. Visto dessa forma o medo do sucesso pode ser então o medo do fracasso eminente e posterior ao sucesso, medo de não conseguir atingir as expectativas.

O medo do fracasso é limitador e assustador, para muitos inibe tentativas de mudar e melhorar suas vidas, de arriscar mais e até experimentar algo que seja fora da rotina, mesmo se a rotina já estiver deprimente, desgastante, sem nenhuma perspectiva de melhora, porém estável, aparentemente segura, pois já está acostumado a viver assim. O medo então não é de continuar a pobre e triste vida de agora, é de tentar uma mudança e piorar essa condição.

Se tentar já é um sacrifício por si só, imagina como será o erro para essas pessoas. A mera possibilidade de que isso ocorra já é suficiente para a paralisia e resignação. Mesmo que exista o desejo de uma vida melhor, eles são mais planos mirabolantes, fantasiosos e ficam no plano das intenções, ao invés de metas e objetivos concretos e perseguidos. Isso com o tempo gera uma frustração que vai se ampliando e, mesmo que os sonhos e metas não buscados sejam esquecidos, o sentimento de insatisfação e tristeza vão se acumulando.

Já ouviu aquele termo que existem “pessoas de mal com a vida”? Quem sabe quais tragédias se abateram sobre essas, mas com certeza há pessoas frustradas que acabam tendo um ar de acidez, deboche e até “maldade” em torno delas. Não é inteiramente por culpa dela, a vida é surpreendente e imprevisível, há acontecimentos que desviam completamente de metas e objetivos muito bem pensados e estabelecidos. O problema está quando se usa situações adversas como muletas para não arriscar e ir atrás de seus sonhos e acabar infeliz e miserável com a nova situação.

Afinal, se houve alguns problemas e desvios ao longo do caminho, qual o problema em adaptar ou adiar os planos para que sejam aceitáveis? Ou não está feliz com o aceitável, então não vai tentar mais nada? Isso não faz muito sentido, faz?

Deixar de fazer alguma coisa, seja pelo contexto, pela falta de vontade ou por uma mudança pessoal não deve ser impedimento para fazer outras coisas que ainda podem te levar a seus objetivos. Não se pode parar em cada desafio e adversidade só por que é difícil e chato em alguns momentos. Mas também não é legal continuar em um caminho assim, se não houver perspectivas e planos de melhoras.

Também devemos tomar cuidado com o “erro”. Muitas coisas que são considerados como erros ou decisões erradas na vida de uns, podem ser a melhor coisa para outros. O certo ou errado, nesses casos, podem variar. Se você toma diversas decisões pessoais, quem pode dizer se elas são certas ou erradas? Existe um juiz capaz de controlar sua vida depois de uma certa idade e tomada de consciência? Se depois de uma série de decisões e ações consideradas erradas, o sucesso pleno e esperado inicialmente é atingido é correto falar que foram tão erradas assim?

Claro que há muitas outras implicações e nuances que não podem ser generalizadas e que  não se encaixam nos padrões e discussões aqui expostos, mas de forma geral pensar o sucesso ou fracasso varia tanto quanto a percepção dos outros e mais ainda de si mesmo. Aliás, mais de você mesmo no final das contas, pois não  vai importar muito o que os outros pensam, se você não concorda ou aceita isso. Se outros acham que você atingiu o sucesso, mas você não acredita ou aceita isso como verdade ou como certo, o sucesso pleno existe mesmo? Estar satisfeito consigo é uma forma de obter sucesso pessoal? Há inúmeras convenções e expectativas sejam familiares, sociais ou culturais, mas o indivíduo faz parte desse processo e deve ter sua voz, e no final das contas é ele que decide os rumos da sua vida, mesmo que não de forma total e independente.