Category: Pessoal


Esse é um dia que deve ser celebrado sempre e não apenas uma vez no ano. E mãe não é apenas aquela pessoa que engravida e tem um filho, muito mais é aquela que cuida, que dá carinho, atenção e amor. Que se preocupa na formação e futuro da pessoa, às vezes até mais do que o seu próprio. Embora saiba que muitas vezes o futuro dela é tão importante quanto o dos filhos, a doação é maior, irracional em alguns momentos espontâneos e na maioria é gratuito, de coração, procura ser sempre. Pelo menos quando se fala de sentimento de mãe não tem como ser de outra forma.

Mesmo que seja instintos primitivos e biológicos, ele ultrapassa essas ligações, ele vai além do entendimento, envolve compaixão, alegrias, são preocupações, frustrações e tristezas momentâneas e interconectados. Cada pessoa segue o seu caminho, mas é fortemente influenciado por suas experiências: família, amigos, escola, sociedade, cultura.

Podem ser diferentes em muitos pontos, mas como o ditado diz: “mãe só muda de endereço”. Não existe cuidado, atenção e carinho verdadeiro sem amor, compaixão e preocupações. Ou melhor, esses componentes estão entrelaçados e são dependentes um do outro, pois fazem parte da vida e de todos nós. O que muda é a intensidade e a forma de expressar (ou não) esses sentimentos.

Mãe é a base de muita coisa, fundamentais em muitos aspectos e mesmo que existam desacordos e desavenças ao longo do caminho, existe um aprendizado. Dizem que as pessoas cortam o cordão umbilical duas vezes, uma quando nascem e outra quando elas próprias viram “donas” de suas vidas. Um cordão físico de carne e outro, muito maior, sentimental e emocional, muitas vezes pior de ser “cortado”, talvez impossível de ser, muitas vezes apenas alargado.

Qual a pessoa, independente da idade não gosta de um colo, de um carinho de um afeto, mesmo que seja através de palavras?

Muitas pessoas confundem e trocam a mãe por outra figura, principalmente o papel da namorada/esposa, às vezes toma atitudes que lembram à da sua mãe, alguns psicanalistas até afirmam que é essa pessoa que procuramos, um substituto para nossos pais. Não sei que ponto isso é verdade ou tem relações mais subjetivas e profundas e o percentual que vai procurar o oposto dos pais, mas são sentimentos, experiências e conexões que estão marcados e influenciam nossa formação, mesmo nas ausências.

Nossos pais, em geral, são nossos primeiros heróis, são nossas fortalezas, nossos protetores e guardiões. Quem dera que não se esquecessem isso nunca, nem os pais, nem os filhos. Podem mudar as relações, as estruturas básicas: de cuidadores, para formadores, para consultores e enfim preocupados, sempre. Os sentimentos básicos dificilmente será mudado: o amor, o carinho, o respeito (mesmo que nem sempre). E o cuidado que os pais tiveram com os filhos, nem sempre é retribuído com o mesmo carinho, merecimento e igualdade. Isso nem sempre é ruim e, na maior parte não é esperado. Acho que nem deve, evita frustrações em alguns casos.

E, querendo ou não, muitos pais ficam (e deveriam ficar) felizes com o sucesso dos filhos, pois fazem parte dessas conquistas, mesmo que alguns filhos e até pais não reconheçam isso. Não necessariamente se beneficiam com as conquistas, em casos que envolvem mesquinhez, distração ou insuficiências. Mas isso não é desculpa para não ter carinho, respeito e gratidão.

Enfim, nesse Dia das Mães eu agradeço a todas as mães do mundo pelos filhos que estão a cuidar, tomara que alguns com mais juízo que outros, mas isso também não depende só da mãe. Mesmo que todas as preocupações e culpas, passem pela cabeça delas. As pessoas tem livre-arbitrio e por mais que possam ter amor, não parece ser suficiente. Pelo menos, não para elas, pobres sofredoras. Eu quero agradecer, especialmente à minha mãe que com certeza teve diversas preocupações e frustrações comigo, e até hoje deve ter e vai ter durante muito tempo. Mas quero dizer que ela fez tudo o que podia, às vezes, até mais. Tudo pelo que ela achou que fosse para o meu bem. E, por isso, por esse sentimento e por esse amor eu agradeço.

E algumas palavras para você mãe:

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Acho que a primeira resposta a essa pergunta deve ser, quando se está feliz com as escolhas feitas. Embora não seja a melhor resposta do mundo. É claro que a própria pergunta pode ser alvo de trocadilhos e algumas exceções. Como, por exemplo, posso dizer que estou no caminho certo, pois sigo as instruções do GPS… Ou, sei que estou no caminho certo, porque não existe outro; E até, sou feliz com a infelicidade alheia ou fazendo o mal (espero não conhecer esse tipo de gente).

Para ser feliz, o que é preciso? E, talvez, seja essa a pergunta mais importante. Talvez, nem tanto a felicidade, quanto a busca por ela, e o que você é ou não capaz de fazer para alcançá-la, deve ser considerado. Afinal, vale ser feliz quando todos à sua volta não são? Até que ponto isso não é estar se enganando?

São cada vez mais indagações e detalhes a serem pensados, ignorados muitas vezes nas perguntas que, em um primeiro momento, parecem simples. Também não podemos levar a vida questionando tudo e todos à todo momento e nos mínimos detalhes, podemos? Provavelmente levaria à loucura e certamente desastres e estagnações, assim como seguir fiel e cegamente algumas diretrizes e ordens já provaram ter resultados assustadores e catastróficos.

Então, algumas certezas e generalizações na vida não podem faltar. O caminho que acho certo é aquele que eu possa buscar a felicidade e achá-la, mas sem que para isso prejudique outra pessoa e a mim mesmo. Que seja um caminho que eu possa me divertir, mesmo que haja dificuldades e frustrações momentâneas. Ter medo de errar é uma coisa, não tentar é outra. Isso pode até soar como clichês e até são, pois de certo modo clichês exalam obviedade e simplificações. Não quer dizer que só por isso deva ser ignorado. Se são óbvios, por que tão difícil de perceber em certos momentos? Nem a vida deva ser vista como um grande ciclo de clichês.

A racionalidade nem sempre se aplica nesses momentos. Os sentimentos e vontades interferem nas reações e decisões, para o bem ou para o mal, também não existe apenas caminhos imutáveis e decisões irrevogáveis. Às vezes, podemos voltar e tentar de novo, fazer diferente, buscar outro rumo.

Confesso que eu fiz escolhas que muita gente não entendeu, mas que fazem muito sentido para mim. Claro que não foram decisões fáceis, quer dizer, algumas foram, mas que com certeza tiveram impactos significativos. Mas estou confiante nesse caminho, no momento animado com o trajeto. Mesmo que seja aterrorizador pensar nos obstáculos. Saber dosar entre sentimentos, vontades, racionalidades e objetivos e tentar ser equilibrado, em alguns momentos são válidos. Exageros contínuos e constantes são altamente prejudiciais. Talvez, devemos aprender a lidar com as escolhas, pois cada escolha também significa um abandono, ir atrás de um objetivo te impede de ir atrás de outros, mas não ir atrás, ou pior, não ter nenhum objetivo te impede de viver e ser feliz. A não ser por obra do acaso, e atualmente, não dá para contar apenas com a sorte.

Hello world! Olá

Olá!

Acabo de iniciar essa página. Como já veio uma publicação automática estou aproveitando e fazendo uma edição. Isso é bom por permitir já ir me familiarizando com essa nova ferramenta.

Decidi começar um blog pessoal, mas ainda não sei qual o formato ou a real funcionalidade deste. Já tenho um outro blog o http://ambientalidade.blogspot.com. Mas como ele tem o meu lado mais sério e formal, com a intenção de discutir a temática ambiental, talvez eu use esse novo para expressar opiniões e divulgar coisas mais pessoais ou acadêmicas. Mas acho que só o tempo dirá como essa empreitada será!

Espero que dê certo!

Abraços

Fernando M.